Aula de Epidemiologia do Câncer Infantil







Rhaisa Vieira Lobão
Acadêmica do 2º ano de Medicina da UESC



No dia 05 de abril de 2011, realizei uma apresentação acerca do tema “Epidemiologia do Câncer Infantil”. Trata-se de um tema extremamente importante, visto que a incidência do câncer infantil vem aumentando consideravelmente nas últimas décadas e que, atualmente, o câncer infanto-juvenil corresponde à principal causa de morte relacionada às doenças nos países desenvolvidos; ocupando, no Brasil, o 2º lugar, excetuando-se as causas externas.

Ao receber esse tema, fiquei, inicialmente, apreensiva, pois não sabia ao certo quantas fontes, referências ou dados utilizar na apresentação. Tive muito receio de me limitar demais ou, pelo contrário, explanar inúmeros dados que, no conjunto da apresentação, não seriam compreensíveis. Tive receio também de não ser clara e da apresentação ser monótona ou cansativa.
Ao longo da semana, as ideias foram “clareando” à medida que fui pesquisando diversos artigos que explanassem o perfil epidemiológico mundial do câncer infantil, dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) e do RCBP (Registros de Câncer de Base Populacional) que revelassem a incidência de tumores pediátricos no Brasil. Durante a pesquisa, percebi que a divergência de informações e de dados concretos acerca desse tema era notória devido, em boa parte, à subnotificação e à ausência de sistemas de monitoramento que coletem informações sobre a incidência de câncer em todo o território dos países.
Durante a montagem da apresentação, a fim de torná-la mais compreensível, resolvi, inicialmente, conceituar epidemiologia e explicar os três principais dados epidemiológicos utilizados na descrição da situação de câncer, a saber: incidência, sobrevida e mortalidade. Em seguida, conceituei câncer infantil e expliquei as diferenças entre câncer infantil e câncer do adulto. Feita essa introdução, explanei o perfil mundial de incidência do câncer infantil, revelando as diferenças entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos/ em desenvolvimento; o perfil nacional do câncer infanto-juvenil e o perfil municipal. Fiquei sempre atenta para colocar diversos gráficos e tabelas para que as pessoas presentes visualizassem aquilo que eu estava falando. Por fim, expliquei as diferenças da incidência do câncer infantil com relação ao gênero, etnia e idade, e a modificação gradual que vem ocorrendo nas taxas de mortalidade e de sobrevida.
No dia, minutos antes da apresentação-e até mesmo no início dela, fiquei nervosa, pois era a primeira vez que apresentava sobre esse tema e sabia que estava diante de profissionais muito competentes e ricos em conhecimento. Felizmente, no decorrer da apresentação, fiquei mais calma ao perceber que estava sendo compreendida, e pude realizar a apresentação da forma como tinha minuciosamente planejado. De uma forma geral, creio que a apresentação foi boa e deu para passar o conteúdo que tinha estudado, o que me deixou muito feliz, pois estudar e explanar a “Epidemiologia do Câncer Infantil” foi, para mim, uma experiência bastante enriquecedora e produtiva.

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